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Supervisores europeus veem lacunas na informação sobre investimentos "sustentáveis"

Supervisores europeus veem lacunas na informação sobre investimentos "sustentáveis"
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Madri, 13 de outubro (EFECOM).- Supervisores europeus detectaram lacunas nas informações fornecidas pelo setor financeiro sobre produtos de investimento que incorporam critérios de sustentabilidade — ambiental, social e de governança (ESG).

A Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) publicou hoje as conclusões de um relatório da Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA), preparado com supervisores nacionais europeus, sobre os requisitos que estes produtos e os seus comercializadores devem cumprir ao abrigo das regulamentações da UE.

Tudo isso visa identificar corretamente os riscos desses investimentos e evitar posturas ecológicas, entre outras recomendações do supervisor europeu.

Entre as "vulnerabilidades detectadas, destaca-se o uso de linguagem vaga e excessivamente genérica, bem como a existência de informações incompletas ou insuficientes".

O documento afirma que instituições financeiras e gestores de fundos "às vezes" deixam de divulgar claramente características ambientais ou sociais nas informações pré-contratuais que fornecem aos investidores, e "muitas vezes são muito genéricas".

Assim, eles simplesmente apontam que "o produto promove características ambientais" ou que "o produto busca objetivos sociais".

Ele também destacou que "foram observadas diversas inconsistências entre as informações pré-contratuais, informações periódicas e materiais de marketing".

Outro aspecto que a CNMV destacou em relação a esse tipo de produto é que a definição de "investimento sustentável" - Artigo 2.17 do Regulamento de Divulgação de Finanças Sustentáveis ​​(SFDR) - "permite a determinação discricionária dos critérios de consideração como tal".

O relatório da ESMA "observa que esta limitação da norma será atenuada se categorias de produtos forem estabelecidas no futuro".

Também observou que as autoridades europeias detectaram a não conformidade com "informações sobre Indicadores-Chave de Eventos Adversos (IMAs)" e que "alguns IMAs obrigatórios" às vezes estão ausentes, o que significaria que os efeitos negativos das decisões de investimento em alguns fatores de sustentabilidade não são refletidos.

O documento inclui uma dúzia de recomendações feitas pela ESMA ao setor financeiro sobre investimentos sustentáveis. EFECOM

jg/jlm

efeverde

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